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Ex funcionários de usina em Itabirito lutam pelos seus direitos
Por: 19 de Outubro de 2005 em: Notícias

O deputado Alencar da Silveira Jr. intermediou reunião entre ex-funcionários da Usina Queiroz Jr. e o Ministério Público Estadual para tentar agilizar o processo de indenização dos ex-funcionários que já dura 13 anos. De acordo com o deputado, a intervenção do Ministério Público pode acelerar o processo que está praticamente parado no Fórum de Itabirito.

 

Depois de ouvir as declarações dos ex-funcionários, o Promotor de Justiça Alceu José Torres Marques, se comprometeu a disponibilizar peritos do Ministério Público para fazer uma “varredura completa” no processo. Segundo a presidente da Associação Esperança, formada pelos ex-funcionários, Jussara Peixoto, ninguém até hoje conseguiu explicar por que o processo está levando tantos anos para ser concluído. “Com a entrada do Ministério Público, faremos uma investigação cuidadosa para descobrirmos essas causas. Além disso, poderemos fazer um levantamento detalhado de todos os bens da massa falida”, diz.

 

De acordo com Jussara Peixoto, a massa falida é proprietária de várias fazendas na zona rural de Itabirito, do posto de gasolina Engenheiro Queiroz Jr. e de dinheiro em contas bancárias. “O Ministério Público se comprometeu a disponibilizar um perito contábil para fazer o levantamento de todo o patrimônio da massa falida”, diz. Os ex-funcionários pretendem vender este patrimônio para que suas indenizações possam ser pagas.

 

Para o deputado Alencar da Silveira Jr. a reunião no Ministério Público foi muito importante para dar celeridade à causa dos ex-funcionários da Usina Queiroz Jr. “O promotor foi sensibilizado pelo problema enfrentado pelos ex-funcionários e, tenho certeza, fará tudo que puder para ajudar”, afirma.

 

Falida em 1992, a Usina Queiroz Jr., foi leiloada meses depois por um valor irrisório, que não deu para fazer o acerto dos funcionários. Cerca de 700 pessoas perderam seus empregos e não receberam os direitos trabalhistas. Muitos tinham mais de 20 anos de emprego na Usina. Além disso, grande parte dos funcionários não conseguiram até hoje recolocação profissional porque já são considerados velhos e não têm escolaridade.

 

 

 

 

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