O deputado estadual Alencar da Silveira Jr. entregou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, documento com pedido de encerramento das atividades do aeroporto do Carlos Prates, na região noroeste de Belo Horizonte. O pedido atende a uma reivindicação dos moradores da região do aeroporto, apreensivos depois do acidente da TAM em Congonhas. O documento pede, ainda, que o ministério tome providências em relação aos preços praticados pelos estabelecimentos comerciais do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. O encontro foi no Ministério da Defesa, em Brasília.

Segundo Alencar, restaurantes e lanchonetes que funcionam no aeroporto de Confins, bem como nos demais aeroportos do Brasil, cobram preços bem acima da média de mercado. “As diferenças chegam a 500%, o que é incompatível com a condição social do brasileiro”, alerta o deputado.

Alencar também solicitou ao ministro a implantação de um aeroporto na Região dos Inconfidentes, especificamente em Ouro Preto, Minas Gerais. O projeto foi baseado em estudo de infra-estrutura, no qual há garantia de que a criação desse aeroporto irá repercutir positivamente em toda região. Ele afirma que com a possível desativação do aeroporto Carlos Prates, o novo aeroporto serviria para auxiliar o aeroporto da Pampulha, além de favorecer o turismo e economia da região.

Autor do projeto de lei que transferia os vôos da Pampulha para Confins e presidente da Comissão Especial dos Aeroportos, em 2004, Alencar defende o fechamento do aeroporto Carlos Prates como forma garantir a segurança e tranqüilidade dos moradores do entorno do aeroporto. A idéia é passar os vôos deste aeroporto para a Pampulha, que opera com escala bastante reduzida depois da transferência total dos aviões comerciais para Confins.  Alencar apresentou ao ministro relatório de todos os assuntos tratados na Comissão dos aeroportos, mostrando que questões que já haviam sido debatidas naquela época ainda perduram.