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Ex-funcionários de usina homenageiam deputado
Por: 01 de Abril de 2008 em: Notícias

Depois de esperar dezessete anos por uma decisão da Justiça, ex-funcionários da Usina Queiroz Jr., em Itabirito, receberam, no final de março, parte das indenizações devidas pela massa falida da empresa, que em 1992 foi leiloada, deixando cerca de 700 funcionários sem receber os direitos trabalhistas.

O pagamento foi comemorado com uma missa em Ação de Graças na Capela de Nossa Senhora do Rosário. Após a missa, ex-funcionários da Usina Queiroz Jr. homenagearam o deputado Alencar da Silveira Jr., o Pe. Miguel Fiorilo e Márcio de Fátima Rodrigues, o Pelé (in memoriam), grandes responsáveis pela agilização da liberação do dinheiro. Pelé trabalhou na Usina durante 18 anos e foi um dos líderes dos ex-empregados na condução da luta pelas indenizações.

 

Para Lúcia Maria Lino Rodrigues, viúva do Pelé, o apoio do deputado Alencar e do Pe. Miguel foi muito importante para todos ex-funcionários. “Passamos muitas dificuldades no início. Ficamos desamparados”. Bastante emocionada ao receber a homenagem feita ao marido, Lúcia disse que “recebendo a homenagem, tenho certeza que o Pelé, lá de cima, está sentido a mesma felicidade que sinto”, disse.

Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itabirito e funcionário da Usina Queiroz Jr. por 17 anos, Aloísio Marcos Braga destacou a importância da intervenção do deputado no processo de liberação do dinheiro. “Alencar é muito querido aqui em Itabirito e trabalha incansavelmente não só pelos ex-funcionários da Queiroz Jr, mas por toda a população”.

 

Há alguns anos, o deputado Alencar vem intermediando reuniões entre os ex-funcionários da Usina e órgãos da Justiça para agilizar o processo de indenizações. “Primeiro conseguimos sensibilizar o Ministério Público Estadual, que fez perícias contábeis e tem pressionado a Justiça a indenizar os ex-funcionários”, disse.

Falida em 1992, a Usina Queiroz Jr., foi leiloada meses depois por um valor irrisório, que não deu para fazer o acerto dos funcionários. Cerca de 700 pessoas perderam seus empregos e não receberam os direitos trabalhistas. Muitos tinham mais de 20 anos de emprego na Usina. Além disso, grande parte dos funcionários não conseguiram recolocação profissional porque eram considerados velhos e não tinham escolaridade.

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