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O deputado Alencar da Silveira Jr. vai encaminhar pedido ao Ministério Público para apurar dados relativos ao contrato da Logiguarda Guarda de Veículos e Equipamentos Ltda., empresa que presta serviços de remoção e guarda de veículos para o Detran. A decisão foi tomada durante reunião sobre a cobrança abusiva do reboque e diárias no pátio do Detran, realizada nesta terça-feira pela Comissão do Trabalho.
A reunião foi solicitada pelo presidente da Comissão, deputado Alencar da Silveira, após denúncia recebida de que a Logiguarda estaria se utilizando de outras empresas para realizar os serviços de reboque, pagando a elas um valor bem menor que o recebido pelas remoções. "Eles estão pagando 40 reais aos terceirizados e cobram 152 reais da população", disse Alencar.
O presidente do Sindicato dos Despachantes de Belo Horizonte, Antônio Lúcio da Silva, que também participou da reunião, criticou o valor do reboque para motos, que hoje é igual ao cobrado para veículos leves. Ele questionou ainda a diferença entre os valores de reboque cobrados pela iniciativa privada, pelo Detran e pela BHTrans. A diretora do Sindicato das Empresas Especializadas em Remoção de Automóveis, Máquinas e Afins (Sinder-MG), Paola Lima, questionou a licitação vencida pela Logiguarda e deixou seu protesto em relação aos valores das taxas, considerados abusivos.
De acordo com Alencar da Silveira Jr. esta reunião foi o passo inicial para o fim das taxas abusivas cobradas para reboque e diária no Detran. “Não podemos ficar nas mãos de um monopólio como este criado pela BHtrans e Detran. Se formos pagar pelo reboque, que seja um valor justo e de mercado”, disse.
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